Complexos nacionais são fruto de parceria entre MCTI, CGI.br e Fapesp e terão apoio financeiro de R$ 1 milh]ao por ano, pelo prazo de uma década
Redação O Otimista
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Parceria entre Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) abriu precedente para que Ceará seja um dos estados a sediar um dos seis Centros de Pesquisas Aplicadas (CPAs) brasileiros.
O processo, aponta o Governo do Estado, envolveu uma disputa de 19 propostas em todo o Brasil – os selecionados terão um investimento de R$ 1 milhão por ano, com contrapartida de mesmo valor dos proponentes, para cada um dos novos centros, por um período de até 10 anos.
A avaliação ocorreu entre outubro de 2020 e março deste ano e envolveu mais de 80 pareceres de assessores nacionais, internacionais e das coordenações da Fapesp. Os CPAs seguem o modelo adotado no programa Centros de Pesquisa em Engenharia/Centro de Pesquisa Aplicada da instituição de São Paulo. A sede do Ceará conta com apoio da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap), que contribuiu na elaboração da proposta, a partir do envolvimento de pesquisadores do Programa Cientista Chefe do Estado.
Objetivos do CPA
Localmente, o projeto tem à frente a Universidade Federal do Ceará (UFC). Ainda conforme a gestão estadual, a iniciativa irá envolver também HAPVida Assistência Médica Ltda, Universidade de Fortaleza (Unifor), Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e Universidade Federal do Piauí (UFPI).
Serão desenvolvidos por meio da ação projetos com utilização de recursos como aplicação de Internet das Coisas (IoT), big data e transformação digital, a fim de otimizar o atendimento via Inteligência Artificial, do Sistema HAPVida, serviço de saúde suplementar presente em todas as regiões do Brasil. A expectativa das instituições envolvidas é de que o atendimento na área de saúde tenha a qualidade melhorada sem que isso acarrete em mais custos para os consumidores dos planos.
Os CPAs escolhidos, mesmo que trabalhem em demandas específicas de empresas, deverão realizar produzir conhecimento que possa contribuir para gerar riquezas para o País e melhorar a qualidade de vida de toda população. Serão seis linhas de pesquisa principais: “predição de doenças crônicas”, “apoio à avaliação de exames radiológicos”, “engajamento de pacientes em programas de promoção da saúde e prevenção de doenças crônicas”, “sistema inteligente para monitoramento remoto de paciente”, “anamnese assistida por inteligência artificial” e “interfaces com alta qualidade para ciência de dados na saúde.”
De acordo com os organizadores da chamada, há um entendimento de que, para que o Brasil se torne uma referência em Inteligência Artificial e seja inserido junto aos grandes players do mundo, é necessário intensificar as atividades de pesquisa científica e tecnológica, entre outras estratégias.
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